As quatro empresas investigadas pelo Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS), por possível prática de crimes de peculato, corrupção, fraude em licitação e lavagem de dinheiro em contratos com a Prefeitura de Campo Grande, também têm convênios milionários com outros municípios de MS e com o governo do Estado, que, juntos, chegam a somar R$ 844,8 milhões ao longo dos últimos 10 anos.
A ALS, empresa de André Luiz dos Santos, conhecido como André Patrola, é a que mais conseguiu contratos, principalmente em Corumbá e com o governo do Estado, que, somados, chegam a mais de R$ 366 milhões, entre acordos que estão ou não vigentes.
Desde 2013, a empresa tem participações em licitações da prefeitura de Corumbá, com obras que já foram encerradas e que custaram R$ 92.440.014,16.
Já os contratos que ainda estão vigentes têm previsão de valores em R$ 78.089.200,24, totalizando R$ 170.529.214,40 durante os 10 anos.