quarta-feira,
15/01/2025
Mais
    InícioDestaqueA Questão do Dízimo na Atualidade

    A Questão do Dízimo na Atualidade

    Na qualidade de um bom judeu, Jesus provavelmente pagava o dizimo. A Bíblia Cristã não diz se Jesus costuma entregar o dízimo ao Templo, mas Ele cumpria a Lei de Moisés. Embora o dízimo não seja obrigatório para os dias atuais, o Novo Testamento ensina que é muito importante ofertar com generosidade para o mantimento da igreja, dos obreiros e dos mais necessitados.

    O Dízimo no Tempo Primitivo

    Na Bíblia Cristã, o dízimo era a décima parte de toda a produção e de todo rendimento, ofertado para manter o Templo e os ministros do Templo (Deuteronômio 14:22). Os levitas e os sacerdotes não tinham herança como o resto dos israelitas, porque eram consagrados a Deus. Seu único mantimento vinha dos dízimos. Os dízimos permitiam que eles trabalhassem o tempo inteiro na Obra de Deus. Os dízimos também eram aplicados para reparações e obras na restauração do Templo.

    Uma parte do dízimo era colocada de parte para sustentar os pobres e necessitados. Assim, dar o dízimo tinha um lado social muito importante porque ajudava toda a comunidade. Não dar o dízimo era sinal de avareza e falta de preocupação com as outras pessoas. O dízimo também era uma forma de agradecer a Deus pelo sustento que Ele providenciou, conforme Deuteronômio 14:28-29.

    Nos tempos antigos, as pessoas viviam principalmente à base da agricultura. Não havia muito dinheiro e as transações eram feitas trocando um produto por outro. Por isso, a maior parte dos dízimos era composta de produtos agrícolas como farinha, azeite e ovelhas. Quem não podia transportar os produtos para o Templo, podia vender os produtos e entregar dinheiro.

    O Dízimo na Nova Aliança

    O Novo Testamento fala pouco sobre o dízimo. Jesus pagou o imposto do Templo, portanto provavelmente também dizimava. Não estando mais debaixo da Lei, o cristão não é obrigado a dizimar mas tem uma responsabilidade perante o resto da igreja para contribuir para o sustento de todos. Os primeiros cristãos davam muito mais que o dízimo e davam com alegria. Basta conferir no livro de Atos dos Apóstolos 4:34-35.

    Não há nenhuma quantidade específica para dar, mas é preciso dar dentro das possibilidades de cada discípulo de Jesus, com alegria e generosidade. A Bíblia Cristã recomenda cultivar o hábito de contribuir regularmente para a igreja (1 Coríntios 16:1-2). O uso das ofertas tem o mesmo significado do dízimo: cobrir as despesas da igreja, sustentar os obreiros e ajudar os mais necessitados.

    Ofertar é uma prova de fé do Seguidor do Nazareno. Ele é a fonte do sustento de cada discípulo. Não se pode pôr confiança e esperança no dinheiro, mas ele serve para dar continuidade ao reino de Deus na Terra. O dízimo provavelmente foi instituído na igreja como recomendação de uma quantidade sensata a ofertar regularmente. É o suficiente para acabar com o amor ao dinheiro e cobrir as despesas, mas não pode ser comparado a um fardo pesado demais. Na dúvida, é melhor obedecer para não sacrificar.

     

    Mais Lidas