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01/05/2025
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    A BRUXA SURGE, DE REPENTE…

    Como no filme canadense, as pessoas que se aventuram a fazer compras no Paraguai, se deparam com uma bruxa horrível, que presta serviços de má qualidade na aduana brasileira

    Sorrateiramente, aparece uma mulher ‘feia’, idêntica a uma bruxa, causando terror ao turista ‘desavisado’. Num processo de ‘amostragem’, a assustadora mulher interrompe a viagem e o sonho de que passa por ali. Alguns, pela primeira vez, são ‘abordados’, com perguntas inoportunas e sem nexo, pelo despreparo da ‘senhorinha’, que deveria estar descansando, em virtude da idade avançada. Com aparência de uma ‘bruxa’, ela permanece no local literalmente ‘aborrecendo’ os seres humanos que, por ignorância, desconhecem as leis do País, no tocante ao turismo na fronteira.

    “Lá vem a bruxa”, sussurrou uma criança que acompanhava os pais, numa aventura à cidade paraguaia de Saltos Del Guairá. A família fica ali por mais de uma hora, respondendo às perguntinhas ‘imbecis’ de uma funcionária da poderosa Receita, quem nem sequer se identifica. Ela passa o ‘bastão’ adiante, com ameaças de reter a mercadoria, mesmo estando dentro da quota. Sem dúvida, isto é o reflexo de um País sem governo, que ainda vive no atraso e numa educação básica nos moldes de Paulo Freire.

    Como se não bastasse, outro servidor aparece para continuar os serviços iniciados pela ‘bruxa’ de plantão. O sujeito, de forma arrogante, simplesmente diz que fará o ‘uso de autoridade’, determinando a apreensão de alguns ‘robôs’, que seriam utilizados em casas de família. A justificativa não valeu e foi lavrado o ‘Termo de Apreensão’, mesmo o servidor admitindo que os produtos estavam na quota e com notas de compra específicas, em lojas do Paraguai.

    Resta agora apenas ao consumidor abordado o direito de recorrer, se submetendo ao ‘capricho’ dos agentes da alfândega e que, pacientemente, aguardará o julgamento, com a ‘lentidão’, que é a característica da Repartição Federal. Aqui está o ‘desabafo’, em nome do turista brasileiro, que vê todos os dias os seus direitos ‘tolhidos’ na Fronteira Brasil-Paraguai.

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