A deputada Rose Modesto, que disputou o Governo de MS, mas não conseguiu avançar ao segundo turno deve apoiar o candidato do PRTB, Capitão Contar.
A saída do União Brasil teria sido uma exigência de Contar, para que não houvesse confusão com outros nomes da legenda que seriam mal recebidos no grupo do candidato. A posição política de Rose no segundo turno rompe uma parceria histórica de Rose com o PSDB em Mato Grosso do Sul.
Confira a carta de rose na íntegra:
“Quero me dirigir aos trabalhadores do setor de comunicação de nosso estado para agradecer pela cobertura destas eleições e reconhecer, publicamente, a importância do papel da imprensa no fortalecimento da democracia em nosso país. Agradeço, também, aos mais de 178 mil eleitores que confiaram em mim e apoiaram as ideias do projeto que apresentamos para o governo de Mato Grosso do Sul durante o primeiro turno do processo eleitoral.
Aproveito, também, para comunicar a todos que, após consultar minha base política, tomei a decisão de deixar o União Brasil por conta do desrespeito, da falta de diálogo e do descumprimento de compromissos firmados pela direção do partido com candidatos a deputado estadual e deputado federal de nossa chapa durante a campanha. Esse fato, inclusive, inviabilizou projetos de vários correligionários que tinham chances reais de serem eleitos, mas, por esse motivo, não conseguiram alcançar seus objetivos. Quanto a meu posicionamento sobre o segundo turno aqui, no estado, desde que lancei minha candidatura ao governo venho defendendo mudanças na gestão, que considero essenciais para o desenvolvimento do MS e para melhoria de vida da população, priorizando as pessoas, pois, um estado tão rico não pode ser tão desigual. Sendo assim, aquele que mais se alinha à minha visão de mudança é o projeto do candidato capitão Contar. Teremos nossas principais propostas incorporadas ao seu plano de governo, que vão ao encontro das pautas que defendi minha vida toda, como o combate à pobreza, o enfrentamento da violência contra a mulher, a valorização dos servidores, a equidade salarial para professores temporários, o fim da fila na saúde, entre outras. Entendo que, dessa forma, posso continuar a servir à população do nosso estado e contribuir com a construção de um Mato Grosso do Sul mais justo, mais humano e menos desigual. Porque a política que acredito é feita assim: honrando compromissos, com ética, com seriedade e com respeito”.
Fonte: JD1 Notícias