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16/04/2024
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    Centrais sindicais e movimentos populares fazem atos pelo país contra nova lei trabalhista

    Manifestantes realizam atos contra a nova lei trabalhista em cidades do país nesta sexta-feira (10). As mudanças em pontos como férias, jornada de trabalho, banco de horas, home office e remuneração passam a valer a partir deste sábado (11) tanto para contratos novos como para aqueles já em vigor.

    Os atos foram registrados em ao menos 19 estados: Acre, Alagoas, Amapá, Bahia, Ceará, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Pará, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Rondônia, Roraima, Sergipe, São Paulo e Tocantins.

    Em Rio Branco, centrais sindicais e trabalhadores de várias categorias se manifestaram, nesta sexta, contra as novas regras trabalhistas e também contra a reforma da previdência – em discussão no Congresso –, a privatização dos Correios e da Eletrobras.

    O ato ocorreu em frente à prefeitura da capital acreana, no Centro, com respresentantes dos sindicatos de professores, motoristas, urbanitários, mototaxistas e motofretes. Nem os organizadores nem a polícia informaram o número de participantes no ato.

    Alagoas

    Movimentos sindicais, sociais e servidores públicos fizeram uma passeata em Maceió na manhã desta sexta-feira contra a nova lei trabalhista. Eles também são contra a reforma da Previdência, que está sendo discutida no Congresso.

    Segundo a Frente Brasil Popular, que organizou o ato, participaram 5 mil pessoas. A Polícia Militar não deu estimativa de participantes. A concentração ocorreu na Praça Sinimbu, no Centro, de onde o grupo saiu em caminhada às 10h50 até o calçadão do comércio.

    Amapá

    Trabalhadores e centrais sindicais fizeram um ato em Macapá contra a nova lei trabalhista, a reforma da Previdência em discussão no Congresso e pela saída de Michel Temer da Presidência. O protesto começou por volta das 9h na Praça da Bandeira, depois o grupo caminhou até o Centro da capital, onde terminou às 12h em frente às prefeitura.

    Segundo a organização, participaram 4 mil pessoas. A Polícia Militar acompanhou o ato, mas não deu estimativa de participantes.

    Bahia

    Um grupo de manifestantes fechou pistas na saída do Dique do Tororó, em Salvador, durante cerca de 3 horas em um ato contra a nova lei trabalhista. Por causa da manifestação, houve congestionamento na região da Lapa, Vale dos Barris e Nazaré na manhã desta sexta-feira.

    Após liberar as vias, por volta das 9h, o grupo seguiu em passeata para o Campo Grande e depois caminhou pela Avenida Sete até a Praça Castro Alves, onde o protesto terminou por volta das 12h30.

    Organizado por centrais sindicais, o ato também foi contra a reforma da Previdência que tramita no Congresso. Agências bancárias ficaram fechadas na Avenida Sete, no Centro de Salvador, e o atendimento retornou por volta do meio-dia.

    Sindicatos e movimentos sociais fizeram uma manifestação no centro de Fortaleza na manhã desta sexta. O ato foi contra a nova lei trabalhista, a lei da terceirização, a reforma da Previdência e o congelamento no teto dos gastos públicos.

    Segundo a organização, cerca de 20 mil pessoas participaram do protesto, que teve concentração na Praça Clóvis Beviláqua, por volta das 10h, e percorreu as principais avenidas do Centro da capital. A PM não divulgou estimativa de participantes.

    Goiás

    Manifestantes se concentraram na Praça do Bandeirante e fizeram uma passeata pelas ruas do Centro de Goiânia em protesto contra as reformas trabalhista e da Previdência. O ato foi encerrado por volta das 18h e reuniu cerca de 500 pessoas, de acordo com a organização.

    Participaram do ato representantes do MST, do MTST, da CUT, da CTB e do Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Federal do Estado de Goiás (Sintsfep).

    Maranhão

    Em São Luís, um grupo de manifestantes colocou fogo em pneus e fechou as duas pistas da Avenida dos Portugueses na manhã desta sexta-feira. Eles protestaram contra a nova lei trabalhista e também contra a reforma da Previdência que tramita no Congresso Nacional.

    Minas Gerais

    Em Belo Horizonte, a Central Única dos Trabalhadores (CUT) realizou um ato que começou de manhã e terminou no início da tarde com a participação de ao menos cinco categorias. Os manifestantes afirmam que as novas regras vão tirar direitos trabalhistas e que não vai resolver o problema do desemprego. O governo defende que houve modernização das relações trabalhistas e que isso criará mais vagas.

    Pará

    Um grupo de manifestantes interditou a travessa Dom Pedro I, no bairro do Umarizal, em Belém, na manhã desta sexta-feira. Eles estavam concetrados em frente ao Tribunal Regional do Trabalho (TRT). O grupo seguiu em caminhada pela avenida Senador Lemos, rumo ao Mercado do Ver-o-Peso. Nem a organização do protesto e nem a Polícia Militar divulgou estimativa de participantes.

    O ato é contra a nova lei trabalhista, a reforma da Previdência e a postaria do Ministério do Trabalho que muda o conceito de trabalho escravo no país. Organização e polícia não deram estimativa de participantes.

    Pernambuco

    Em Recife, manifestantes se concentraram na Praça do Derby e caminharam pela Avenida Agamenon Magalhães, na área central, na manhã desta sexta-feira. Além de ser contra a nova lei trabalhista, o ato também pedia melhorias no Sistema Único de Saúde (SUS) e terminou por volta das 12h30.

    Segundo a organização, formada por centrais sindicais e movimentos sociais, 5 mil pessoas participaram da manifestação.

    Piauí

    Em Teresina, um grupo de manifestantes caminhou pelo centro da capital em ato que pedia a anulação da nova lei trabalhista e que a reforma da Previdência não seja votada pelo Congresso.

    Organizada pela Central Única dos Trabalhadores (CUT), a passeata teve concentração na Praça Rio Branco, de onde o grupo saiu em caminhada pelas ruas do Centro às 10h. O ato terminou às 11h30 na Avenida Frei Serafim.

    Segundo a CUT, mil pessoas participaram da passeata.

    Paraná

    Em Curtitiba, o protesto contra a nova lei trabalhista teve concentração na Boca Maldita no fim da manhã desta sexta. Segundo a Polícia Militar, 300 pessoas participaram do ato. Os metalúrgicos também se mobilizaram para paralisar as atividades em protesto contra as mudanças na legislação.

    Rio Grande do Sul

    Entidades sindicais ligadas, principalmente, à Central Única dos Trabalhadores (CUT-RS) realizaram vários atos nesta sexta-feira contra a nova lei trabalhista. Sindicalitas se concentram no Centro de Porto Alegre e, segundo a CUT, também houve mobilizações em frente a refinarias, empresas e bancos da capital gaúcha e da Região Metropolitana.

    Na capital, integrantes da CUT realizaram uma plenária na Igreja Pompéia para preparar as mobilizações, que também são contrárias à reforma da Previdência. Está previsto um ato unificado ainda nesta sexta na Esquina Democrática.

    Em Gravataí, na Região Metropolitana da capital, o Sindicato dos Metalúrgicos fez um prostesto em frente ao Complexo Industrial da General Motors (GM), bloqueando a 3ª faixa da entrada da GM na BR-290, a freeway, causando congestionamento de cerca de 1 km. O trecho foi liberado pouco antes das 7h.

    Roraima

    Em Boa Vista, o protesto contra a nova lei trabalhista foi organizado por centrais sindicais e ocorreu no Centro Cívico da capital na manhã desta sexta-feira. O ato também é contra a privatização do setor elétrico.

    Segundo a organização, o ato começou às 6h (hora local) com uma panfletagem seguido de uma carreata até o Centro da cidade. A mobilização terminou às 11h30. A PM não acompanhou e os organizadores informaram que 400 pessoas participaram do protesto.

    Servidores Públicos da Eletrobras Distribuição Rondônia, do Instituto Federal de Ciência e Tecnologia de Rondônia (Ifro), da Universidade Federal de Rondônia (Unir), da Companhia de Águas e Esgoto de Rondônia (Caerd) e bancários fizeram um protesto contra a reforma trabalhista em Porto Velho, nesta sexta-feira.

    A concentração foi no início da tarde em frente à sede da Eletrobras, na Avenida Sete de Setembro, no centro da capital. A ação foi convocada pela CUT, que estima a presença de cerca de 500 pessoas. A Polícia Militar não acompanhou.

    Na capital paulista, os sindicatos fizeram uma “Marcha em Defesa dos Direitos, da Soberania e da Democracia”, com a distribuição de panfletos e de uma cartilha explicando as consequências da reforma trabalhista.

    De acordo com a organização, cerca de 500 pessoas se reuniram na Praça da Sé, no Centro, por volta das 8h. O grupo iniciou uma passeata até a Avenida Paulista no início da tarde, e o ato foi encerrado por volta das 13h30 próximo ao Masp.

    Trabalhadores de várias categorias estão reunidos na Praça General Valadão, no Centro de Aracaju, desde as 16h (horário local) desta sexta para protestar contra a reforma trabalhista que entra em vigor neste sábado. A organização não informou o número de manifestantes que participam do ato, nem a Polícia Militar.

    Mais cedo, trechos na BR-101 foram bloqueados nos municípios de Nossa Senhora do Socorro e Maruim, em protesto contra a reforma.

     Em Palmas, manifestantes se reuniram em frente à Caixa Econômica Federal, próximo à avenida Juscelino Kubitschek. O protesto, que começou às 9h e terminou à 11h30, contou com a participação de cerca de 200 pessoas, segundo a organização.

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