O governador Reinaldo Azambuja (PSDB) declarou nesta quinta-feira (13), em agenda pública no município de Nioaque – a 199 quilômetros de Campo Grande -, que os servidores que entrarem em greve receberão punição. O funcionalismo público do Estado pode parar a partir do dia 25 de julho.
Sem entrar em detalhes de qual poderia ser essa punição, Azambuja se limitou a dizer que “os servidores tem direito de entrar em greve, mas que estão sujeitos a sanções”. “Ninguém fez em dois anos o que fizemos em Mato Grosso do Sul”, afirmou, e completou: “A folha em 35%, enquanto a receita dos cofres do Estado só cresceu 5%, e mesmo assim concedemos reajuste de 2,94%”, defendeu.
No último dia 10, os sindicatos que integram o Fórum de Servidores de Mato Grosso Sul anunciaram indicativo de greve geral a partir do dia 25 de julho, caso o governo não aumente o reajuste linear a todas as categorias de 2,94% para 7,45%.
O coordenador geral do Fórum, Fabiano Reis, diz que servidores estão decepcionados com o percentual apresentado, quando o ideal seria a reposição da inflação. Os sindicalistas acreditam que a informação de que os salários do funcionalismo público poderiam ser parcelados e que o 13º salário estaria prejudicado, são uma estratégia usada pelo governo para desestabilizar as ações conjuntas do Fórum.
MidiaMax