De acordo com as informações recentes, de institutos de pesquisas, as denominações evangélicas no Brasil tiveram um crescimento muito grande, saltando de 21% no ano de 1910 para 31% em 2018. Mais de 65 milhões de fiéis ‘povoam” as igrejas evangélicas no Brasil. Metade, praticamente desse número, pertence às Assembleias de Deus. Estima-se que os evangélicos brasileiros totalizam atualmente 70 milhões em todo o País.
Nas novas projeções, a presença católica na população chegaria a 49,9% em 2022 e a 38,6% em 2032, enquanto a presença evangélica seria de 33,8% e 42,8% nas mesmas datas. Ou seja, no ritmo atual da transição religiosa, não é improvável que os católicos fiquem com menos de 50% das filiações nacionais em 2022. José Eustáquio Diniz Alves, doutor em demografia e professor titular de mestrado e doutorado, admite que o número de evangélicos no Brasil, passará de 50% até o ano de 2032.
Igrejas evangélicas brasileiras
Assembleias de Deus no Brasil, 6.800.000 membros; Convenção Nacional das Assembleias de Deus no Brasil, 4.400.000; Outros ministérios nas Assembleias de Deus, 5.800.000; Congregacão Cristã, 4.500,000; Universal do Reino de Deus, 1.873.243; Igreja do Evangelho Quadrangular, 1.808.389; Convenção Batista Brasileira, 1.790.227; Adventista do Sétimo Dia, 1.729.459; Igreja Internacional da Graça de Deus, 1.195.380; Igreja Pentecostal Deus é Amor, 845.383; Brasil para Cristo, 197.000; Confissão Luterana, 634.286; Convenção Batista Nacional, 384.930; Igreja Mundial do Poder de Deus, 315.000; Metodista do Brasil, 259.729; Luterana do Brasil, 245.631; Comunidade Sara Nossa Terra, 180.130; Igreja Presbiteriana Renovada do Brasil ,154.048. Outras denominações, somadas, têm em torno de 2 milhões de seguidores.
AS DIVERGÊNCIAS ACENTUADAS ENTRE ADs e CCBs
INDICAM CRESCIMENTO EVANGÉLICO NO BRASIL
Acredita-se que, em termos de crescimento, a CCB tem tido um bom desempenho, tendo um conjunto doutrinário exemplar. Com uma possível evolução, de cima para baixo, será possível, em pouco tempo a estatística ter um avanço significativo na membresia da Igreja e de seus ministérios, saindo desses 4,5 milhões de fiéis para o dobro, no mínimo.
É bom ressaltar, que a Assembleia de Deus e seus ministérios, com todas as críticas que recebem e sendo contemporâneas da CCB, e sua principal concorrente, têm atualmente mais de 25 milhões de seguidores, de acordo estatísticas do IBGE.
As denominações ADs e CCBs, juntas ‘abocanham’ aproximadamente 35 milhões de adeptos em território nacional. As Assembleias de Deus continuam liderando no Norte e Nordeste e as CCBs no Sul e Sudeste, principalmente em São Paulo e Paraná. São coirmãs, e portanto, não convém a prática do ‘proselitismo’, em detrimento de pontos doutrinários, ainda mais na questão do dízimo.