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18/09/2024
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    Desentendimento faz PM matar policial civil dentro de ônibus

    O policial civil papiloscopista Jhones Gegiori Borges de 38 anos, foi morto na madrugada de ontem, domingo (13), após um desentendimento com um policial militar dentro de um ônibus da empresa Expresso Queiroz em Naviraí.

    O fato ocorreu por volta das 00h30m, BR-163, próximo ao trevo das Araras. Ambos os policiais estavam dentro do ônibus, que teria acabado de sair de Naviraí com destino a Campo Grande, porem eles não se conheciam.

    Segundo o policial militar que tem 30 anos, e que está há mais de 11 anos na corporação, ele estava à paisana (sem a farda), sentado na poltrona 37/38, quando logo após que apagou as luzes internas do veículo, percebeu um vulto, sendo do passageiro que estava na poltrona 39/40, se movimentando estranhamente.

    O PM então acendeu sua lanterna e direcionou para a referida poltrona, momento em que avistou o passageiro que estaria se masturbando com o pênis pra fora da calça. Neste momento o policial se levantou tirou sua arma da cintura dizendo “policia” e apontou em direção do referido passageiro. Segundo o PM, neste momento, o passageiro em tom de deboche teria dito “Que policia o que! Que policia o que!” e tentou pegar algo do seu lado direito. O PM então teria gritado para o homem levantar as mãos, porém ele não obedeceu e sacou de um revolver, e momento em que foi apontar em direção do policial militar, foi atingido por três disparos. Após o realizar os disparos, o PM tirou a arma da mão do passageiro e pediu para alguém do ônibus ligar para o Corpo de Bombeiros, que compareceram ao local juntamente com equipes da Policia Militar.

    Ao adentrarem no ônibus, os bombeiros constataram que o passageiro baleado já estava sem sinais vitais, e ao fazer uma checagem em seus documentos o identificaram como sendo o papiloscopista Jhones Gegiori Borges de 38 anos, lotado na Polícia Civil de Naviraí. Passageiros do ônibus que foram ouvidos pela polícia, confirmaram a versão dita pelo PM, e disseram ainda que Jhones ao embarcar no coletivo, parecia estar embriagado e que em momento algum do ocorrido ele se identificou como sendo policial civil.

    O policial militar foi submetido ao teste de bafômetro que resultou em 0,00 mg/L. A pistola do policial militar assim como o revolver que estava com o policial civil foi apreendida.

    O corpo do policial civil foi levado para a Unidade Regional de Perícia e Identificação (URPI) em Dourados. O caso foi registrado como homicídio simples no 1ª DP (Delegacia de Policia Civil) de Naviraí.

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