A rotina do agricultor Evandro Torres Duarte, 57 anos, inicia-se antes das 6h e se estende até o início da noite.
“O trabalho é o tempo todo. Começo cedinho e até 7 horas da noite ainda tenho coisa pra fazer”, conta o produtor, que mora em uma propriedade de um hectare no Polo Orgânico, ao lado do Núcleo Industrial, em Campo Grande.
Para Evandro, que gosta do que faz, o peso da rotina não é problema.
O objeto de reclamação do Evandro é outro: a combinação entre elevação dos custos de produção e redução das vendas, decorrentes do desaquecimento da economia. Em relação ao ano passado, os gastos para se produzir tiveram incremento médio de 30%.
Em razão do aumento das despesas, o produtor está adiando o plantio de melancia.