Israel deixou o Egito no século XV a.C. Israelitas e egípcios voltariam a se enfrentar no tempo dos reis, no chamado período interbíblico. Após a formação do Estado de Israel, em 1948, houve pelo menos quatro guerras entre os dois povos. No ano de 1979, os países assinaram um acordo de paz em Camp David, nos Estados Unidos, possibilitando o fim das guerras e o estabelecimento de relações diplomáticas entre Cairo e Jerusalém.
Segundo alguns importantes descobrimentos arqueológicos, a Suméria, posteriormente Assíria, foi habitada desde o início da era paleolítica. Apesar disso, a vida sedentária não teve origem nessa região até cerca de 6 500 a.C. O fim do Império Assírio ocorreu no ano de 612 a.C., quando o exército, comandado por seu último rei, Assurubalite II, 612–609 a.C., foi derrotado pelos medos em Harã. O primeiro sítio neolítico na Assíria é o de Tell Hassuna, centro da Cultura de Hassuna, no atual Iraque. Da história arcaica do reino da Assíria pouco se sabe com segurança. De acordo com algumas tradições judaico–cristãs, a cidade de Assur (Aššur) teria sido fundada por Assur, filho de Sem, que foi deificado por gerações posteriores como o deus padroeiro da cidade.
Assurbanípal (r. 669–631 a.C.), não conseguiu evitar que o Egito, em 653 a.C., efetivasse sua emancipação. À independência do Egito, seguiram-se rebeliões na Fenícia, na Babilônia e no Elam. Em 625 a.C., os caldeus tomaram a Babilônia e conquistaram sua independência. Ciáxares, rei da Média, em aliança com o rei dos caldeus, invadiu Assur em 615 a.C. e, em 612 a.C., tomou Nínive, pondo fim ao Estado assírio.
O futuro será de paz e de prosperidade para os egípcios e também para a Nação Israelita. Diz o texto sagrado: “Naquele dia haverá estrada do Egito até a Assíria, e os assírios virão ao Egito, e os egípcios irão à Assíria. Os egípcios adorarão a Deus com os assírios.” Naquele dia, Israel será o terceiro com os egípcios e os assírios, uma bênção no meio da Terra. O Senhor dos Exércitos os abençoará, dizendo: “bendito seja o Egito, meu povo, e a Assíria, obra de minhas mãos, minha herança.”