Um dia após o Banco Central (BC) aumentar a taxa Selic (juros básicos da economia) pela primeira vez em quase seis anos, o dólar contrariou as tensões no mercado externo. A divisa caiu pela terceira sessão seguida. A bolsa, que ontem (17) tinha subido, caiu nesta quinta-feira (18), influenciada pelo preço internacional do petróleo e pelas preocupações com a pandemia de covid-19.
Um dia após o Banco Central (BC) aumentar a taxa Selic (juros básicos da economia) pela primeira vez em quase seis anos, o dólar contrariou as tensões no mercado externo. A divisa caiu pela terceira sessão seguida. A bolsa, que ontem (17) tinha subido, caiu nesta quinta-feira (18), influenciada pelo preço internacional do petróleo e pelas preocupações com a pandemia de covid-19.
O dólar comercial encerrou o dia vendido a R$ 5,569, com recuo de R$ 0,017 (-0,3%). A cotação chegou a cair para R$ 5,48 nos primeiros minutos de negociação, mas a queda perdeu força diante das pressões externas. Mesmo assim, o real foi uma das cinco moedas que se valorizaram perante o dólar nesta quinta-feira.
A queda do dólar decorreu da elevação da Selic de 2% para 2,75% ao ano, maior que o previsto pelos analistas financeiros, que apostavam numa alta de 0,5 ponto percentual. Juros mais altos no Brasil aumentam o apetite dos investidores estrangeiros por mercados de maior risco.
No mercado de ações, o dia foi marcado pela turbulência. O índice Ibovespa, da B3, fechou o dia aos 114.835 pontos, com recuo de 1,47%. Apesar de operar próximo da estabilidade durante a tarde, o indicador despencou a partir das 15h, arrastado pela queda nas bolsas norte-americanas.
O mercado financeiro dos Estados Unidos teve um dia tenso por causa da queda na cotação internacional do petróleo. O barril do tipo Brent, referência para a maioria das empresas internacionais, caiu quase 7% hoje, em meio ao recrudescimento da pandemia de covid-19 em vários países da Europa. Como a Petrobras é o papel mais negociado no Ibovespa, o movimento foi sentido na bolsa brasileira.
Fonte: Midiamax