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ICMBio se pronuncia sobre queimada no Parque Nacional de Ilha Grande

Na última sexta-feira (27), o ICMBio – INSTITUTO CHICO MENDES DE CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE, declarou informações oficiais sobre o incêndio ocorrido no PNIG – Parque Nacional de Ilha Grande.

 

As chamas tiveram início na noite do dia 17 de agosto, na ponta sul da Ilha Grande. Devido às fortes geadas, ventos e estiagem, a vegetação seca tornou-se propícia para o alastramento rápido e aumento da gravidade da situação.

 

Considerando as características ambientais do local, com a predominância de várzeas e solo brejoso, o combate direto ao fogo não pôde ser realizado.

 

O ICMBio é o responsável direto pela gestão do Parque, e conforme o chefe do instituto em Guaíra e analista ambiental, Tersio Abel Pezenti, haviam, inicialmente, 17 brigadistas em atuação, sendo que ao final da ação, o grupo contava com cerca de 50 combatentes, enviados por forças de apoio regionais e nacionais.

 

O Município de Guaíra manteve o apoio por meio do CORIPA – Consórcio Intermunicipal para Conservação do Remanescente do Rio Paraná e Áreas de Influência.

 

Além disso, a Diretoria de Meio Ambiente esteve in loco para verificar a situação e fornecer apoio dentro das medidas cabíveis.

 

“O combate foi baseado no ancoramento em aceiro que havia sido roçado mecanicamente e preparado para queima da palha (abertura manual de linhas) anteriormente ao início do incêndio. Nas noites dos dias 19 e 20, após a preparação da área, foram feitas queimas prescritas da palhada, ficando desprovido de vegetação seca”, informou Tersio.

 

Na noite do dia 21, as chamas estavam muito próximas ao aceiro, diante disso, a equipe adotou técnicas de combate indireto (contrafogo), contando com sucesso absoluto.

 

As técnicas utilizadas visaram preservar a vegetação da floresta, queimando apenas as gramíneas que possuem boa recuperação e resiliência.

 

A partir do dia seguinte, 34 combatentes realizaram o monitoramento e patrulhamento aquático da área. “As equipes de campo continuarão mobilizadas até que o evento seja considerado extinto e as ações de vigilância e patrulhamento do local não sejam mais necessárias”, reforçou o analista.

 

Ainda, providenciaram melhorias no aceiro da lagoa Saraiva, como a retirada de arbustos exóticos, material combustível pesado, e a ampliação da largura de pontos estreitos.

 

O laudo oficial constatou que cerca de 3.506 hectares, ou 4,6% da área total da unidade de conservação foram tocadas pelo fogo. Assim, a estratégia de combate preservou 96,4% da área total do parque acima do ponto de controle.

 

Tersio ainda informa que nenhum animal morto em decorrência do fogo foi encontrado, e ressalta os agradecimentos ao COIN – Coordenação de Incêndios, CORIPA, Corpo de Bombeiros regionais, Polícias Ambientais regionais, Polícia Federal (NEPOM), além das secretarias e demais órgãos ambientais de apoio.
Fonte: Ponto da Notícia
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