Duas servidoras públicas estaduais que trabalham como Policiais Penais Presídio de Segurança Máxima de Naviraí registraram boletins de ocorrência contra um colega de profissão pelos crimes de assedio sexual e importunação sexual.
Um dos casos de assedio teria começado a ocorrer em Agosto 2018, já o outro em novembro de 2019, porém somente agora, as vitimas tiverem coragem de denunciar os fatos.
Uma das vítimas, de 38 anos, relatou que sofrendo importunação sexual desde que o colega de trabalho chegou ao Presidio. Segundo a vítima que é casada, o servidor, de 50 anos, realiza várias cantadas a ela dizendo “você está linda, você é meu sonho de consumo, suas pernas estão torneadas, você é gostosa”, outrora a chama de delícia.
Devido as corriqueira importunação sexual e a tanta pressão, perseguição e violência psicológica, a vítima teve que buscar ajuda medica psiquiátrica e agora se encontra afastada do trabalho para tratamento.
Já a outra vítima, de 30 anos, relatou que deste novembro de 2019, data que foi lotada no Presido de Naviraí, passou a sofrer assédio sexual do mesmo servidor. Desde quando chegou para trabalhar na unidade, ele passou a ser rodea e cercar pelo servidor que tem o um cargo de chefia no Presidio. Segundo a vítima diariamente, o ela fazia piadas de cunho sexual para a ela ouvir.
Após certo tempo a vítima descobriu que estava gravida, porém os assédios continuaram por parte do servidor que dizia que ela estava boa, mesmo grávida. Após retornar da licença maternidade a vítima disse que os assédios se intensificaram, e o servidor passou a proferir os seguintes comentários “você esta que ta hoje, você ta muito boa, você fica muito gostosa nessa calça”.
Segundo a vítima, ele fazia esses comentários mesmo na frente de outros funcionários e após ela esboçar alguma reação contra os assédios, ele passou a reprimi-la a proibindo de dirigir-se ao pavilhão, junto com a Assistente Social e pessoal da Prefeitura.
Após vários ataques sofridos, ambas as vítimas comunicaram os fatos ao diretor geral do presídio e registraram nesta semana boletins de ocorrência na Delegacia de Polícia Civil de Naviraí contra o servidor, pelos crimes de assedio sexual e importunação sexual. O fato também foi ao Ministério Publico Estadual.
A AGEPEN (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário) informou que o caso está sendo apurado pela Corregedoria-Geral da instituição.
Fonte: Jornal do Conesul