Apesar de tanta recomendação, tanto sofrimento e muito luto neste Tempo de Coronavírus, foi possível para muitas pessoas ter uma Vida Produtiva, em casa. O dinheiro sumiu e muitas empresas estão quebradas, no entanto, veio sobre o mundo um período de reflexão profunda. Não se ganhou tantos “dividendos” comercialmente, mas houve, de certo modo e nas devidas proporções, um enriquecimento espiritual. Livros foram retirados das prateleiras para leituras sistemáticas. Episódios foram registrados no dia a dia, de milhares de pessoas e de famílias mundo afora. Os templos permaneceram “fechados” por ordem das autoridades, mas os verdadeiros “buscadores” permaneceram em oração e súplica, entendendo que Deus jamais desampara os Seus filhos.
Mais de noventa dias são passados, com mais de um milhão de pessoas infectadas no País e outras cinquenta mil vidas ceifadas pela Covid-19. Contudo, ninguém pode perder a esperança, persistindo o espírito de luta numa sobrevida, após o fim da pandemia. As empresas voltarão, gradativamente, ao trabalho, assim como os milhares de trabalhadores que acreditam na vida como o bem maior.
A produção continuará, assim como foi noutras épocas, quando pestes e guerras em muitos lugares, tiraram a paz e o sossego de milhões de pessoas, que ficaram prostradas e indefesas perante o mal permitido pela Divindade. Com todas as experiências adquiridas e diante de tantas lágrimas derramadas, é preciso que haja reflexão e mudança de atitude. A mensagem que se ouve agora é: depois dessa Pandemia, considerando toda a sua proporção, o mundo não será o mesmo. Um processo de cura deve ser implantado, no sentido de aliviar a dor de tantos quanto perderam seus entes queridos, sem ao menos ter a oportunidade de dar um abraço no momento derradeiro.
Ninguém consegue avaliar o que significa “perder” um parente ou um amigo querido para uma doença inexplicável, que nenhum cientista arrisca um “palpite” para a efetiva criação de uma vacina, ou simplesmente de um remédio eficaz, para o alívio de um enorme contingente de pessoas em desalento no mundo inteiro. A resignação ainda é o único meio encontrado para que os enlutados encontrem força para amenizar a saudade, reagindo diante do infortúnio. (JLA)