
Quem, porventura, teria procurado um oftalmologista para consultar sobre hérnia de disco? Alguém, por acaso, vai a um ginecologista fazer exame de próstata? Por que, então, no meio de uma pandemia, poderia alguém contrariar os virologistas para da ouvido ao que diz um ortopedista? Eu não entendo absolutamente nada de medicina. Por isso, pra formar a minha opinião, pesquiso dados e fatos e vou buscar a opinião de especialistas. No caso da COVID-19, tudo é muito claro. A Hidroxicloroquina ministrada em conjunto com Azitromicina, em 90% dos casos, vem dando resultados positivos, inclusive entre pacientes do grupo de risco, principalmente quando o tratamento é iniciado no começo dos sintomas, antes de acontecer o comprometimento severo dos pulmões.
Que motivo levaria o ministro da Saúde a não recomendar o tratamento? Por que o ministro da Saúde não considera uma hipótese que obtém 90% de acerto? Efeitos colaterais todos os medicamentos têm. A Hidroxicloroquina é uma droga com quase um século de existência; tão segura que é ministrada preventivamente em pessoas que vão para áreas endêmicas da malária.
Seria a falta de estudos mais profundos no combate do Coronavirus? Óbvio que não existirão estudos profundos, por se tratar de uma doença nova. Quando o H1N1 surgiu, também não existiam estudos profundos sobre a eficácia do Tamiflu no combate à doença; nem por isso deixou de ser ministrado o medicamento, e com sucesso. O H1N1, aliás, que teve mais de 58.000 casos confirmados e matou mais de 2000 pessoas, em 2009, não chegou nem próximo de causar tamanha histeria.
Na época, trabalhava interno na Delegacia de Policia Civil. O delegado regional nos chamou, e disse pra não cumprimentarmos ninguém com aperto de mão, e colocou um frasco de álcool em gel na mesa do plantão. Pronto! Vida que segue… Em 2019, ainda, o mesmo H1N1 matou 800 pessoas no Brasil. Quase o dobro do que o “novo Coronavírus”, até agora. Se formos seguir o raciocínio alarmista, então, deveríamos estar isolados há 11 anos. É nítido e claro que as decisões do ministro da Saúde estão sendo provocações abertas ao presidente da República. Não por acaso, de uma hora para outra, Luiz Henrique Mandetta, que era odiado pela esquerda e pela imprensa, por ter sido um dos deputados que votou pelo impeachment de Dilma, se transformou no “queridinho” da oposição.
Nem sei quantas vezes o anúncio do pico de infecção foi mudado; nem sei quantas vezes o próprio ministro mudou de posição em relação ao isolamento social. Se Jair Bolsonaro cometesse metade dessas contradições, já estaria sendo massacrado pela imprensa, mais ainda do que vem acontecendo. Apoiar um isolamento horizontal, que está arrastando o País para uma crise sem precedentes, sem qualquer comprovação científica e, ainda gastar mais de 1 BILHÃO DE REAIS na compra de respiradores da China, a causadora de todo o caos, enquanto a indústria nacional sucumbe, não é gestão de crise. É SABOTAGEM!
Quando Mandetta for, já estará indo tarde, e deixando muitas viúvas entre os oposicionistas. Deverá permanecer sendo lembrado, porém, na hora de contabilizarmos os desempregados que ficarão, depois dessa quarentena desastrosa, que já poderia ter sido abreviada há muito, se a cura disponível tivesse sido autorizada. Negar tratamento eficiente, para fazer manipulação política e sustentar um isolamento irresponsável é crime, com certeza. Infelizmente, cega pelo medo, a população não está enxergando que o objetivo é puramente sufocar o Brasil, mesmo que, para isso, os doentes também fiquem sufocados e desassistidos.
“Nenhum homem merece uma confiança ilimitada. Na melhor das hipóteses, a sua traição espera uma tentação suficiente.” (MENCKEN, Henry L.)
(Felipe Fiamenghi – 06/04/2020, com adaptação para este site)