Nutricionista e afinada com a comunidade mundonovense, Larissa Zanchett, que acabou de chegar da Itália, conta um pouco do que pôde presenciar no país europeu.
Conta ela: “No início dos casos, um decreto foi baixado para que as cidades do norte da Itália entrassem na “zona Rossa”, que traduzindo seria “zona vermelha”. Ninguém poderia sair de suas províncias, exceto aqueles que tinham autorização pela polícia; porém, esse decreto não durou muitos dias, e quando um novo decreto seria baixado no dia seguinte, aonde a Itália toda estaria em “Zona Rossa”, as pessoas ficaram sabendo, e na noite anterior, todos saíram de suas residências e viajaram para todas as partes da Itália, para a casa de seus parentes. Sendo assim, o vírus se alastrou por todas as regiões.”
E prossegue o relato: “Eu estava em uma cidade do norte da Itália, aproximadamente 50 km de Veneza e com 25 mil habitantes, até o dia em que eu estava lá, não tínha nenhum caso, mas com o decreto, a cidade parou: não se via nenhum barulho nas ruas, ninguém tirava o carro da garagem. Mesmo com a quarentena seguida à risca, distância de pelo menos 1 metro de cada um em supermercados, e luvas e álcool na entrada deles. Somente farmácias, hospitais e mercados funcionando. O número de mortos não diminui, talvez o clima frio seja propício para que o vírus circule mais facilmente.” Larissa conclui: “Rezar e pedir a Deus que tudo isso passe logo.”
Legenda: – Larissa Zanchett e seu esposo Fernando Velter