A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara dos Deputados aprovou nesta quinta-feira (24) o Projeto de Lei 2793/19, do deputado Filipe Barros (PSL-PR), que declara o piloto Ayrton Senna da Silva, morto em 1994, como patrono do esporte brasileiro.
“Senna foi piloto de Fórmula 1 durante os anos 80 e 90, sendo
considerado, por muitos, como o maior nome do esporte brasileiro e um dos
maiores pilotos da história do automobilismo mundial”, disse o autor do projeto.
“Ayrton Senna estabeleceu um novo patamar de excelência no esporte. Sua
supremacia era evidenciada em três situações onde o desafio de guiar em
altíssima velocidade era ainda mais intenso: na chuva, na execução de voltas
perfeitas nas poles e nos circuitos de rua. Senna foi, além de tudo isso, um
incansável esportista na busca de ultrapassar seus próprios limites. O brasileiro
foi o responsável por alguns dos momentos mais marcantes da principal
categoria do automobilismo mundial”, disse o deputado.
Filipe Barros lembra que Senna morreu de maneira trágica, recebendo tratamento de herói nacional, em 1º de maio de 1994, aos 34 anos, após colidir com uma mureta de proteção no Grande Prêmio de San Marino, em Ímola.
“Anos após sua morte, em 2009, Ayrton Senna foi eleito, numa consulta a
217 pilotos da Fórmula 1 pela revista inglesa Autosport, o melhor piloto de
Fórmula 1 de todos os tempos”, destacou Barros.
O relator da proposta na CCJ, deputado Delegado Waldir (PSL-GO), recomendou a aprovação do texto. Anteriormente, o projeto foi aprovado pela Comissão de Cultura, com parecer favorável do deputado Felício Laterça (PSL-RJ). O projeto tramitou em caráter conclusivo e seguirá para a análise do Senado, a menos que haja recurso para votação pelo Plenário da Câmara.