“Vamos protocolar hoje o pedido de impeachment do ministro Gilmar Mendes. Precisamos mudar, de fato, o nosso Brasil. Quem está conosco? Quem acha que estamos de brincadeira não perde por esperar!” tuitou o jurista.
Pois bem, ele cumpriu a promessa. Em seu pedido, Carvalhosa afirma que “paira um sentimento nacional de que o Supremo seria um lugar de vendilhões de habeas corpus. Ministros não podem ser confundidos com pontas de lança de organizações criminosas comandadas por políticos profissionais. Sob pena de descrédito total das nossas instituições”.
No documento, ele também cita várias atitudes de Gilmar Mendes, como uma ligação para o ex-governador do Mato Grosso, Sinval Barbosa, no dia em que foi preso, a nomeação de parentes do ministro para cargos públicos e os habeas corpus concedidos para empresários.
Já na primeira página do pedido que foi entregue no senado, Modesto Carvalhosa, Luís Carlos Crema (advogado) e Laercio Laurelli ( Desembargador aposentado do Tribunal de Justiça de SP) fazem uma espécie de introdução:
Gilmar Mendes não está percebendo a gravidade das suas trapaças
“políticas”. Está brincando com fogo, julgando-se superior a tudo e a
todos. […] devemos também lutar pelo impeachment de juízes que
misturam política com Justiça.
Esse não foi o primeiro e não será o último pedido de impeachment do ministro Mendes, que acumulou (somente em 2017) sete pedidos que foram enviados ao Senado Federal.