O foco da 51ª fase da Lava-Jato foi uma propina de 5% paga ao MDB num contrato internacional da Odebrecht de US$ 825 milhões, na Petrobras – ou seja, nada menos que R$ 144 milhões; segundo o delator Márcio Faria, a propina arrecadada pelo lobista João Augusto Henriques, que está preso em Curitiba, foi decidida numa reunião que contou com a participação direta de Michel Temer; pouco depois de assumir o governo, a presidente legítima Dilma Rousseff cortou em 43% este contrato da Odebrecht na Petrobras – e por isso mesmo foi deposta no golpe dos corruptos.
247 – O foco da 51ª fase da Lava-Jato foi uma propina de 5% paga ao MDB num contrato internacional da Odebrecht de US$ 825 milhões, na Petrobras – ou seja, nada menos que R$ 144 milhões. Segundo o delator Márcio Faria, a propina arrecadada pelo lobista João Augusto Henriques, que está preso em Curitiba, foi decidida numa reunião que contou com a participação direta de Michel Temer.
“Faria contou à Procuradoria-Geral da República (PGR) que, depois de acertados os valores, em julho de 2010, ele foi chamado para uma nova reunião com a presença de políticos do partido. Os políticos eram o então candidato a vice-presidente, Michel Temer, o hoje ex-ministro de Temer acusado de corrupção, Henrique Eduardo Alves, e o ex-presidente da Câmara condenado por corrupção, Eduardo Cunha – na época, Alves e Cunha eram deputados.”
Dilma cortou em 43% o contrato da propina
De todos os políticos citados pelo delator da Odebrecht, Temer é o único que não foi preso. Coincidentemente, pouco depois de assumir o governo, a presidente legítima Dilma Rousseff cortou em 43% este contrato da Odebrecht na Petrobras – e por isso mesmo foi deposta no golpe dos corruptos (saiba mais aqui).