Uma lei universal afirma que tudo o que você faz volta para você. Todas as religiões dizem isso, a física tradicional diz isso (lei de Newton) e até a física quântica também diz isso. Não é possível que todos estejam errados! Enfim, o que você faz volta para você, como se fosse um bumerangue.
Jesus disse que tudo o que o homem semear isso também colherá (Gl 6.7). Esta é uma regra universalmente conhecida e respeitada: aquilo que você semeia, você colhe. Você é livre para semear ou não, e para escolher o que semeará, mas é escravo de suas escolhas. Ao menos, até o dia em que resolve mudar de sementes.
A mesma lei espiritual ou física (quer você se baseie no conhecimento religioso ou científico) diz que aquilo que você foca, aquilo a que você dá atenção, se expande.
Tudo o que fizer vai voltar multiplicado para você. O bumerangue, nesse caso, sempre voltará bem maior do que você o enviou. Se você fizer coisas boas, virão mais coisas boas, e se fizer coisas ruins, elas também voltarão multiplicadas. Isso está em outros livros religiosos, comentado por gente sábia; e, como também está na Bíblia, é porque é uma lei inexorável. Se você é uma pessoa boa, correta e que ajuda os outros, isso vai voltar para você. Nem é preciso ser religioso para saber ou afirmar isso. Um budista sabe, um muçulmano sabe, um hindu sabe e um ateu sabe. O fato é que a Bíblia traz a verdade e essa verdade pode estar mencionada em outros lugares, livros e grupos de pessoas.
Muitas religiões colocam isso como um princípio negativo: “Não faça aos outros o que não gostariam que fizessem a você”. Já é uma grande coisa, pois o que você faz ao outro, vai voltar para você um dia.
A Bíblia vai mais além. Afirma que você deve fazer com os outros aquilo que quer que façam com você. O princípio se torna ativo, proativo, gerador de mudança.
Ame o próximo (aquele que está ao seu lado, por perto, junto de você, em sua vida) como a si mesmo, por exemplo (Mc 12.31). Se você amar o próximo como se estivesse amando a si mesmo, certamente não furtará do próximo, não o explorará. Pois quem explora seu próximo, recebe o resultado espiritual daquilo que fez. Quem, pelo contrário, não defrauda o próximo, seja por qual orientação for, evitará um grande prejuízo para si mesmo.
Mas a Bíblia fala a mesma coisa: não defraude seu próximo, não abuse do seu irmão, não tenha lucro excessivo. Quem ganha demais, o faz para sua própria perda. Isto é dito por grandes financistas, por grandes estudiosos, por grandes filósofos. E também está na Bíblia: “Ao que distribui mais se lhe acrescenta, e ao que retém mais do que é justo, é para a sua perda” (Provérbios 11.24).
O que muitos estudiosos, filósofos e financistas podem não saber é sobre a vida eterna em Jesus, mas dos resultados das ações, objetos de análise das ciências sociais, como a sociologia, filosofia, direito, economia etc. Isso, sabem por conta dos resultados objetivos das pesquisas científicas.
Na economia existe um gráfico conhecido como curva de Laffer, que mostra que a receita tributária só é progressiva até um determinado nível. Quando a tributação torna-se excessiva, a receita pública advinda da tributação começa a ser regressiva, seja por sonegação, seja por redução das atividades econômicas que compõem a base de arrecadação.
Afirmamos que em todos os negócios a curva de Laffer tem alguma aplicação: quando alguém começa a abusar dos sócios, parceiros, clientes, fornecedores, patrões ou empregados, o “ganho” obtido subirá até determinado ponto e depois começará a decair. E decairá para níveis inferiores aos que ocorreriam se esse alguém agisse de modo correto e leal. A forma da perda pode ser a ruptura dos negócios, a diminuição das encomendas, a falta de companheirismo e/ou motivação.
Costumo dizer que, quando o negócio é “muito bom” para um lado e não é pelo menos “bom” para o outro, não será um negócio duradouro. Sempre que alguém está se dando “bem demais” – em geral, isso ocorre à custa de alguém estar tendo perdas –, este alguém ficará ressentido e, de alguma forma, partirá para outra relação que não seja espoliativa, opressiva ou desigual.
Não estamos falando para você ser “bonzinho”, mas bom; não para ser fraco, mas íntegro. E não estamos nos baseando na religião, mas em uma verdade reconhecida por todos e, mesmo assim, pouco aplicada: tudo o que você fizer vai voltar para você.
Hoje, tenho a oportunidade de colher muitas coisas boas porque tenho plantado isso há 20, 30 anos. Quanto mais cedo você plantar, e quanto mais plantar, mais colherá.
“[…] tudo o que o homem semear, isso também ceifará.” Gálatas 6.7
“O que semeia pouco, pouco também ceifará; e o que semeia em abundância, em abundância também ceifará.” 2 Coríntios 9.6
“E tudo quanto fizerdes, fazei-o de todo o coração, […] sabendo que recebereis do Senhor o galardão da herança; […] quem fizer agravo receberá o agravo que fizer;pois não há acepção de pessoas.” Colossenses 3.23-25