A vereadora Lourdes Elerbrock (PV) está agora na Delegacia de Policia Federal de Naviraí. Ela deve fazer queixa-crime para que sejam esclarecidos os fatos de uma possivel denunciação caloniosa que alega ter sido vítima na tarde de ontem, via redes sociais (Facebook e aplicativo WhatsApp), quando foi acusada de ter comprado voto nas eleições municipais de 2016.
Ela disse ao Sulnews que quer a apuração dos fatos e a punição ao responsável pelos perfis falsos feitos no Facebook, dizendo que ela teria comprado votos de uma família, fazedo um cadastro de R$ 50 e com a promessa de pagar mais R$ 100 posteriormente.
A vereadora disse que “é importante haver a descoberta deste criminoso, que se não for parado, pode aterrorizar outros políticos”. Lourdes afirmou que na sua campanha não gastou mais do que R$ 20 mil em panfletos e outros materiais de propaganda. “Nem reuniões eu fazia, porque eu não tinha condição física para isto e, além do mais, não creio que R$ 150 iria satisfazer para saciar as necessidades da família de ninguêm”, declarou.
Os responsábeis pelos perfis falsos (fakes) das redes sociais chegaram a fazer um fake com o nome e a foto da própria Lourdes Elerbrock, com a suposta confissão de crime da vereadora – “Comprei voto com o meu dinheiro.”Se não fosse esses 150 na época, vocês estariam passando fome”, expressou o fake.
ENTENDA O CASO
A eleitora identificada no Facebook como Natiele Perreira (provevelmente um fake), em um contra-ponto a eleitora Cleuza Resende, indiretamente acusou a vereadora Lourdes Elerbrock (PV), de ter cometido o crime de abuso de poder econômico e de corruppção eleitoral, via compra de votos. A acusação é feita pela eleitora Natiele, na resposta para a eleitora Cleuza Resende, em comentários na página do Facebook da vereadora.
Cleuza disse “Bom dia Natiele Perreira, você não entende nada de politica. Estão começando os trabalhos, como vc pode dizer algo (sic)” .
Natiele responde – “Entendo muito, inclusive o cadastro de 50 reais que foi feito na casa do meu pai. 50 antes e 100 depois, Qdo eu falo é pq tenho certeza e prova (sic)”.
O objetivo do fake seria incriminar a vereadora Lourdes Elerbrock, para ser processada, perder o cargo, responder a processo e ficar inelegível por oito anos. Então o beneficiário seria o suplente de vereador Rick Eventos (PMN), atual presidente da Associação de Moradores do Jardim Progresso, que passaria a ocupar a vaga e a cadeira da vereadora.
A acusação de Natiele foi printada e já roda na rede do aplicativo WhatsApp, em toda Naviraí.
O VERDE DA DISCÓRDIA
A reação da vereadora Loudes Elerbrock, que acabou levando a comentários de defesas e de ataques a vereadora foram feitos em baixo de um comentário dela atacando indiretamente ao internauta Antônio Bianchi (Verde), que no fim de semana, no Facebook, apresentou um vídeo gravado na frente da Câmara Municipal, junto a cestas básicas doadas por um empresário, colocadas no canteiro central da avenida.
Bianqui disse que os vereadores devem trabalhar pelo povo, que está passando fome, com falta de emprego e chamou a atenção dos edis para o problema da falta de emprego. Ele, indiretamente (sem citar o nome), lembrou da vereadora Lourdes Elerbrock, que defendia a redução dos salários dos vereadores e que patrocinava ou pelo menos apoiava as manifestações com barracas, faixas e fogos de artifício, na frente da Câmara Municipal de Naviraí, na época das cassações dos treze veredores empossados em primeiro de janeiro de 2013.
A vereadora Lourdes Elerbrock resolveu criticar os críticos, sem citar nomes, em provavel reação ao post do vídeo de Antônio Bianchi (Verde), o que ocasionou comentários favoráveis e contrários, e entre os quais os comentários de personagens falsos (fakes).
SulNews