Questiona-se muito sobre a origem das riquezas das pessoas. Faz muito tempo que esse questionamento é feito entre as camadas populares. Para os mais entendidos, são três as fontes de riquezas, em todos os tempos. Quando alguns humanos começam a acumular fortuna, logo surgem os comentários sobre a origem desses bens materiais. Palpites, e até mesmo prejulgamentos ocorrem diante de tais enriquecimentos.
De acordo com experientes economistas, as riquezas não surgem do acaso e ninguém consegue juntar riquezas apenas trabalhando, mesmo que o trabalho seja fatigante. Então, o esclarecimento natural vem à baila: as riquezas são advindas de três fontes principais, podendo ser enumeradas de maneira sistêmica. As riquezas não têm outra origem, a não ser pelo legado da família, como exemplo a herança; também podem ser adquiridas pela sorte grande, como exemplo dinheiro ganho em loteria; e por último, pelo ilícito, em suas múltiplas fórmulas do ganho fácil.
Alguns privilegiados aqui, ali e acolá, portadores de fortunas, justificam a posição pelo excesso de trabalho, declarando-se exímios administradores. Outros, no entanto, chegam a confessar que, “descobrindo uma fórmula mágica”, começaram a comercializar pedras preciosas, cuja atividade, os transformaram em multimilionários ou simplesmente se dizem bons gestores e homens de visão. Para estes, os demais membros da sociedade, desprovidos de riquezas, não sabem negociar e permanecem à margem da pobreza.
Seja como for a compreensão, os afortunados e tantos outros “sortudos”, não ostentam por acaso essa posição. Todos eles, sem exceção, são favorecidos por uma das hipóteses levantadas, e que vale a pena dar ênfase: herança de família, prêmios em loterias e o ilícito. Morrer de trabalhar não reforça a ideia de riqueza, embora o trabalho seja necessário para cada pessoa, para lhe garantir uma vida digna. Nada contra os portadores de riquezas, mas toda prosperidade exagerada pode configurar uma das três fontes citadas. (JLA)