Em Israel há duas grandes massas de água, conhecidas como “mares”; um é o mar da Galileia e o outro é o mar Morto. O Mar da Galileia recebe as suas águas do rio Jordão, ao norte; ao sul, o mar da Galileia desagua no rio Jordão. O mar Morto também recebe as suas águas do rio Jordão e do mar da Galileia, mas não há uma saída para as águas do mar Morto, as águas chegam e morrem.
O mar da Galileia é repleto de vida, de peixes e vegetação, enquanto que o mar Morto é desprovido de qualquer tipo de vida. Aqui há um grande ensinamento: o mar da Galileia está sempre dando o que recebe, sempre nesse movimento, enquanto que o mar Morto apenas recebe, nunca distribui. Portanto, a vida que é doadora, que dá o que recebe, é uma vida que sempre abençoa aos outros, como no mar da Galileia, cujas águas são sempre frescas, sempre cheias de vida; porém, a vida que apenas recebe, mas que não dá, é uma vida que se torna morta e estéril, como no mar Morto. Curiosamente, ambos os mares recebem as águas da mesma fonte doadora.
Não é o que o ser humano possui na vida o que realmente importa, seja isso muito ou seja isso pouco; mas sim o que é feito com o que tem, com o que recebeu do Criador da vida, da única Fonte, que é Deus.
Concluindo: Mais bem-aventurado é dar que receber. A alma generosa prosperará, e quem dá a beber será dessedentado. O generoso será abençoado, porque dá do seu pão ao pobre. Outra coisa a ser lembrada: o mar Morto não está morto e também não é mar.