Certa manhã, numa conversa com o amigo Gilson Venâncio, servidor da Tributação na Prefeitura de Mundo Novo, ele lembrava com saudade os tempos de criança na rua Padre Anchieta. Ali mesmo, surgiam os primeiros rabiscos, dando origem ao poema “Crianças de minha Rua”, que aqui é mostrado para lembrar a infância de tantas pessoas daqui e de outros lugres. É a singela homenagem do poeta a um idealista, que após muito tempo de dedicação ao serviço público, encontra-se aposentado e com problemas de saúde.
Gilson Venâncio de Oliveira. Fomos visitá-lo em casa e nos sentimos bem com ele. Servidor aposentado da prefeitura de Mundo Novo e bacharel em direito, faz parte da recente história do município.
Crianças de Minha Rua
Vejo as crianças brincando, com a bola no pé
vão levando a vida. No rosto, a felicidade;
as crianças de minha rua vivem felizes até,
esperando pelo futuro, delas e da cidade.
Eu também já fui criança, quanta saudade!
Tudo passa de repente… fica a recordação.
Em minha rua, estas crianças sem maldade,
se divertindo – são o futuro de minha Nação.
Quero vê-las crescer, como também cresci,
rua Padre Anchieta… quanta alegria me traz!
Em tantas ruas, por onde passo, sempre vi
estes seres pequeninos em harmonia e paz.
Daqui a pouco estas crianças serão adultas,
vão lembrar que brincavam na mesma rua;
saudáveis, muito alegres e sempre astutas.
Eu também era assim, a saudade continua!
26.11.2009 – Jairo de Lima Alves