Cerca de 800 servidores paralisam, nesta quarta-feira (24), serviços administrativos e hospitalares vinculados a Universidade Federal de Mato Grosso do Sul. Na pauta estão críticas a terceirização do Hospital Universitário, adesão obrigatória a previdência complementar dos servidores públicos federais, além de projeto de lei que prevê cobrança de cursos de especialização nas instituições públicas.
A manifestação foi convocada, em todo país, pela Federação de Sindicatos de Trabalhadores Técnico-Administrativos em Instituições de Ensino Superior Públicas (Fasubra). Sua duração será de 24 horas. O protesto se concentra no portão principal do Hospital Universitário.
Marcio Saravi de Lima, coordenador-geral do Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Fundação UFMS (Sista), confirmou que o serviço de saúde passa por precarização com falta de insumos como luvas, gase e até medicamentos básicos como dipirona.
“Quando a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) assumiu o intuito era melhorar o atendimento, mas isso não ocorreu e precarizou ainda mais o serviço. Também acompanhamos a pauta do Congresso Nacional quanto aos projetos que alteram a previdência e buscam cobrar os cursos de especialização nas instituições públicas”, disse o sindicalista.
Foram informados oficialmente sobre a paralisação, no dia 19 de fevereiro, o superintende da Ebserh, Cláudio Wanderley Saab, a reitora da UFMS Célia Maria Silva Correa Oliveira e o procurador-chefe do Ministério Público Federal (MPF), Enerson Kalif Siqueira.