Um dos argumentos mais utilizados na defesa do Islã é que a Bíblia é tão violento quanto o Alcorão. A lógica fabricada é: “Se a Bíblia é tão violenta como o Alcorão, por que devemos nos preocupar com o Islã? Este argumento sugere que em termos de violência o Islã é semelhante ao cristianismo e ao judaísmo. Apesar de completamente falsa essa analogia se tornou popular em virtude da falta de conhecimento sobre a doutrina no Islã no Ocidente e as doutrinas judaicas e cristãs no mundo muçulmano. “Vejam, o Islã é semelhante ao judaísmo e o cristianismo, são tão violentos como os muçulmanos.” Esta analogia não é um argumento teológico, mas uma questão política. Não é sobre o que se passa nas casas de cultos, mas o que se passa no mercado de ideias.
Definição de violência. De todos os tipos de violência feita aos ‘outros’, a violência política, é a mais nefasta e a mais condenada pelas sociedades passada e presente. Violência política não é matar um cordeiro para uma refeição (apesar dos vegetarianos a classificarem como violência), fazer um sacrifício animal como era comum no passado ou mesmo matar ‘outro’ por motivos pessoais. Comparar as doutrinas, tanto quantitativa como qualitativa. A violência política do Alcorão é chamada de “luta pela causa de Alá”, ou jihad.
A doutrina islâmica é composto por três textos sagrados (Alcorão, Sira e Hadith) e não somente um, como pensa a maioria dos ocidentais; portanto, temos de fazer mais do que medir a jihad no Alcorão. O Alcorão é o livro sagrado dos muçulmanos, a Sira é a biografia de Maomé e a Hadith são as tradições do profeta do Islã, o que ele fez e disse. A Sira e Hadith juntas formam a Sunna, que é o padrão perfeito de todo o comportamento islâmico. E os três textos sagrados juntos formam a trilogia islâmica. O Alcorão é o menor dos três livros, representando apenas 16% do texto da Trilogia. Isto significa que a Sunna (Sira e Hadiths juntas) contêm 84% do teor de palavra de todos os textos sagrados do Islã. A maioria da doutrina islâmica não é sobre Deus, mas sobre Maomé. O Alcorão afirma 91 diferentes vezes que Maomé é o modelo perfeito da vida. É muito mais importante saber sobre Maomé do que sobre Deus.
É muito significativo saber que o Sira dedica 67% do seu texto para a jihad. Estão registrados uma média de um caso de violência a cada seis semanas durante os últimos nove anos de vida de Moamé. Foi a Jihad a responsável pelo sucesso de Maomé. Quando Maomé era um pregador religioso, o Islã cresceu à taxa de dez novos muçulmanos por ano. Mas quando ele se virou para a Jihad, o Islã cresceu a uma taxa média de dez mil novos muçulmanos por ano. Informações de como são as jihads estão registradas com grandes detalhes. O Alcorão dá a grande visão da jihad – a conquista do mundo pelo processo político. A Sira é um manual estratégico e os Hadiths um manual de táticas da jihad.
Na Bíblia hebraica, o Antigo Testamento, Em contraste, 5,6% do conteúdo é dedicado a violência política. Não há registro sobre violência política no Novo Testamento. Há 327.547 palavras dedicadas à violência política na trilogia Islâmica e 34.039 palavras na Bíblia hebraica. Ou seja, a trilogia Islâmica possui 9,6 vezes mais palavras dedicada à violência política do que a Bíblia hebraica.
A violência política do Alcorão é eterna e universal. A violência política da Bíblia hebraica restringiu-se ao passado, foi para um determinado tempo e lugar. Esta é a grande diferença entre o Islã e outras ideologias. A violência continua a ser uma ameaça constante para todas as culturas não-islâmicas, agora e no futuro, até o dia do juízo final. Em consequência, os frutos políticos das duas árvores são tão diferentes como noite e dia.
Já é tempo dos intelectuais e lideranças comunitárias começarem a esclarecer à população sobre a real, abrangente e atual doutrina da trilogia islâmica, deixando de lado analogias e afirmações superficiais baseadas em fantasias motivadas pelo politicamente correto e multiculturalismo.
(Artigo de Bill Warner, um dos maiores estudiosos ocidentais sobre o Islã, autor de diversos livros sobre esse tema)