A implantação do chamado ‘Botão da Vida’ completa um ano na gaveta da Prefeitura Municipal de Campo Grande. Inicialmente conhecido como ‘Botão do Pânico”, o dispositivo consiste em aplicativo de smartphone para garantir a integridade física de mulheres vítimas de violência que sofrem ameaças e estão em situação de medida protetiva.
Dados da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam) estimam que 2.563 mulheres estejam sob medida cautelar protetiva atualmente na Capital, esperando pelo uso do aplicativo. O número já é superior ao do no passado, em que eram expedidas pouco menos de 200 medidas por mês.
O recurso garante segurança à mulher vítima de violência doméstica, pois determina desde a saída ou afastamento do agressor do lar, a proibição de qualquer tipo de contato com a vítima e até prisão preventiva do autor.
A expectativa era de que a implantação do projeto ganhasse impulso com o funcionamento da primeira Casa da Mulher Brasileira do País, inaugurada em fevereiro pela presidente Dilma Rousseff (PT), na Capital. Entretanto, a estrutura, que busca dar atendimento humanizado às mulheres integrando serviços especializados, teve de abrir as portas à população sem esta contribuição da administração municipal.