É ordem divina o Batismo nas Águas, e pensando assim, a Assembleia de Deus, uma das poucas denominações que cumpre essa doutrina, foi até o Córrego Vituí-Cuê para realizar o batismo de novas criaturas para o reino de Deus. Um dos candidatos, o popular “Magrão do Espetinho” fez um pedido para ser batizado nas águas, a exemplo de Jesus no rio Jordão, quando João Batista pregava no deserto o batismo para arrependimento. O oficiante foi o pastor Pedro Santana, auxiliado pelos pastores Júnior e José Meira Gordo, e com a participação de dezenas de Seguidores do Nazareno. O ato espiritual às margens do riacho teve um significado muito importante na tarde do dia 3 de setembro, num domingo.
Batismo, um Selo Divino
O batismo é uma ordenança clara de Jesus para todo aquele que n’Ele crê: “Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, do Filho, e do Espírito Santo”. O batismo deve ser visto como um selo da justiça que vem pela fé, e evidentemente deve seguir a fé, como determinam as palavras finais de Jesus que se encontram registradas no evangelho de Marcos – “E disse-lhes: Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura. Quem crer e for batizado, será salvo…”. Esta é a razão, pela qual, não se deve batizar e nem tampouco validar o batismo de crianças; é necessário crer primeiro, para depois receber o batismo.
Embora o batismo seja simbólico, quando é realizado em tanques batismais, ele não terá valor para uma genuína fé cristã. O próprio João Batista, que era essênio e nazireu, submeteu-se a essa forma de batismo num lago, que ficava no meio de um deserto no antigo Egito. Mais tarde, pregando no deserto do Jordão, as multidões vinham até ele, para receber o selo da fé. Jesus, o Filho de Deus por excelência, quis também cumprir o mandamento, apenas para dar exemplo. Então, chegando às margens do sagrado rio, desceu às águas com João Batista, recebendo em seguida a confirmação do Pai, que disse: “Este é o meu Filho Amado!”